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"Eu acho que acertei", diz Paulo Vitor




Cursando Linguística na Unicamp, Paulo Vitor Salvador é um dos ex-alunos mais queridos do Colégio César Lattes - UNIESP, onde ele concluiu seu Ensino Médio no ano de 2010. Um ano depois da transição entre o Ensino Médio e a Universidade, ele diz que o Colégio ainda é uma realidade para ele. "Eu não deixei de ver os meus amigos, eu estou sempre em contato com os meus professores, então apesar de já ter passado a época escolar, eu continuo em contato com todos", conta Paulo.

Fluente em inglês e espanhol, ele está estudando um quarto idioma (além do português, é claro): o francês. Paulo confessa que antes de optar pelo curso de Linguística ele estava em uma grande dúvida, "Quando eu optei ,estava exatamente no mês da inscrição do vestibular. Priorizei o que eu gostava. A dúvida que eu estava na época era entre Geografia e Linguística. Eu realmente gostava bastante de Geografia mas apenas de parte dela, da parte humana, da parte geopolítica, não tanto da parte física", explica o estudante da UNICAMP que está se encaminhando para o segundo ano de estudos em Linguística.

"O Murilo, Professor de Geografia, acabou me influenciando a cursar Linguística, porque eu me perguntava se não gostando de geografia física eu poderia lecionar da mesma forma que ele, então acabei concluindo que não haveria um resultado positivo", explica Paulo que não foi influenciado apenas pelo Professor de Geografia.

Segundo ele, os Professores Nirlei, Júnior e Emerson, de Gramática, Literatura e Redação, respectivamente, também tiveram peso na escolha pelo curso de Linguística. "Em especial, foi o Emerson que me apresentou esse curso. Eu não sabia da existência dele e foi em uma conversa no fim de uma aula de Redação que eu acabei descobrindo".

Sobre o vestibular, ele conta que não se preparou exatamente para isso. "Meu preparo foi para o Ensino Médio, o terceiro colegial, e não exatamente para o meu curso, mesmo porque eu não estava muito certo do que eu iria fazer no fim do ano". Ainda sobre processos seletivos, Paulo diz que os vestibulandos deveriam se atentar para dois pontos: a atualidade e a preparação.

"O aluno deve estar por dentro do que está acontecendo porque as questões dos vestibulares são contextualizadas. Além disso, é preciso refazer vestibulares de anos anteriores para se ter uma maior noção do que se pode encontrar na prova", aconselha.

As mudanças na língua portuguesa e a tão comentada decadência fazem parte da vida de um estudante de Linguística, mas para Paulo Vitor, o termo decadência está sendo incorretamente empregado. "Precisamos ter cuidado ao falar de decadência porque não exatamente uma língua que está empobrecendo ou decaindo. Ela só está se modificando e isso é um processo muito natural que acontece com todos os idiomas, desde que o mundo é mundo".

Para ele, é comum que as pessoas estranhem as mudanças. "Mas muitas vezes a gente observa que a gíria de hoje acaba virando uma palavra corrente do português de amanhã. Como por exemplo o você que era usado como gíria há umas décadas atrás e acabou se tornando o principal pronome do português brasileiro atual". Ele atribui essa mudança à internet, pois a geração atual é totalmente digital e a linguagem do mundo virtual torna-se muito influente no cotidiano.


Paulo acredita que irá seguir pelo campo de línguas estrangeiras, após finalizar o curso, mas acredita que ainda possui muitas áreas para conhecer. Sobre ter optado pelo curso de Linguística, após o primeiro ano na Universidade, ele sorri e completando a entrevista, diz: "Eu acho que acertei".

Comentários:

  1. Emerson Sitta says:

    Paulo Vitor é um exemplo. Dedicação, simpatia e coragem. Parabéns, garoto. Você é espetacular.

O
Colégio César Lattes, que agora passa a fazer parte do Grupo Educacional UNIESP, busca através de sua proposta pedagógica realizar, em todos os momentos, um trabalho que contribua para a formação integral dos estudantes, de modo que eles possam progredir nos estudos e, ao mesmo tempo, se preparar para o trabalho em sociedade através de uma formação ética para o pleno exercício da cidadania.